quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Modernidade e idéias iluministas - Seminário 1

O primeiro seminário foi uma tentativa. Foi essa a palavra que a aluna Alana Linhares usou para descrever a apresentação que abriu a primeira rodada de textos, no dia previsto, 20 de agosto. A equipe composta pela Alana, Elaine Quinderé, Érica Costa e Millene Haeer, se condensou junto ao círculo, formado em todas as aulas do professor Márcio de Teoria da Comunicação I. Dessa maneira, as garotas se sentaram, lado a lado, entre uma luminária ligada à tomada, para debater sobre o que é Iluminismo.

Aliás, esse foi o tema do segundo texto (também abordado pelo grupo), de Immanuel Kant, escrito em 1874. A introdução foi de Marshall Berman, com um trecho do livro Tudo que é sólido desmancha no ar, A aventura da modernidade. As primeiras falas da apresentação foram da Alana, que apontou o porquê da tomada de decisão da equipe em fazer um debate aberto. O textos, de acordo com ela, são bastante "fechados".

A Érica começou esclarecendo alguns conceitos de Berman; ela levantou uma importante questão, discutida a partir do Márcio. "Moderno" é "atual"? O que é? Algumas idéias foram apresentadas. Exemplos: moderno, hoje, é tudo o que é novo. É agora. É turbilhão. Com esse olhar, do "turbilhão", lançou-se também a pergunta "o que é modernidade?". Quinhentos anos atrás, a modernidade começou como período histórico. Érica apresentou três fases, propostas pelo autor do primeiro texto, esclarecendo ainda mais.

Alana tomou a palavra, falando sobre Rousseau e apontou que nem sempre o que estava sendo dito por elas, é o que contém nos textos, algumas reflexões eram pessoais. Ela leu alguns trechos da novela de Rousseau, contida na apostila. O Márcio levantou o questinamento se a modernidade é uma novidade. De repente, surge a palavra "amor". O Iluminismo surge, então, como noção de despertar para a realidade. A modernidade, alguém pôde ser capaz de dizer, é um novo tipo de homem.

Depois a Millene comentou sobre o movimento iluminista enfatizando a idéia de "Razão". A partir de alguns apontamentos acerca desse tema, o Márcio perguntou se podíamos dividir o mundo entre aqueles que pensam e que não pensam, o que logo causou uma discussão mais acalorada pela parte do aluno Saulo. Um texto anteriormente discutido em sala de aula, sobre a "disposição para a vertigem", novamente volta ao debate. Será que estamos dispostos a estranhar o cotidiano?

A Elaine começou a discutir, fazendo um paralelo entre o "aprender" e o "apreender". O Márcio aproveitou e esclareceu o que seriam idéias modernas e pré-modernas. O uso da palavra "Iluminismo", ele disse, é perjorativo, pois monta a idéia de que uma época anterior a ele estaria em trevas, completamente mergulhada na ignorância. A monitora Camila, não pela primeira vez, questionou ser conveniente matermos, as vezes, uma postura de menoridade deixando que outros decidam o que é melhor para a gente. um filme que questiona isso citado por ela foi "A Vila". Millene, então, fez uma pergunta sobre o uso clérigo da razão, abrindo um debate sobre os usos racionais público e privado. O seminário finalizou, enfim, com falas sobre a era do esclarecimento e com perguntas, lidas pelo professor - quero dizer, pelo dinamizador da inteligência coletiva do grupo.

*Este texto foi escrito pelo aluno Gabriel Macedo. Ficou bem ilustrativo não foi? escreva vc também!!! estamos esperando!!!

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